Imagine que aprender a sentir e lidar com as emo\u00e7\u00f5es seja como andar de bicicleta. \u00c0 primeira vista, pode parecer simples \u2013 afinal, todo mundo sente, certo? Mas, na verdade, \u00e9 um processo que envolve equil\u00edbrio, persist\u00eancia e uma boa dose de paci\u00eancia. Assim como na bicicleta, o processo come\u00e7a assustador, e o aprendizado vem com pr\u00e1tica e algumas quedas.<\/p>\n\n\n\n
No come\u00e7o, temos que encontrar o equil\u00edbrio: ponderar e nomear o que estamos sentindo. Logo em seguida, precisamos aprender como \u201cpedalar\u201d, ou seja, descobrir como responder a essas emo\u00e7\u00f5es de maneira saud\u00e1vel. Finalmente, lidamos com as quedas, que s\u00e3o as frustra\u00e7\u00f5es naturais do processo. E, acredite, todos n\u00f3s trope\u00e7amos algumas vezes!<\/p>\n\n\n\n
Muitos acreditam que uma sess\u00e3o de terapia resultar\u00e1 em um diagn\u00f3stico imediato, pois seria uma “p\u00edlula m\u00e1gica” que eliminaria qualquer sofrimento. Por\u00e9m, o processo terap\u00eautico \u00e9 mais parecido com aprender a andar de bicicleta do que alcan\u00e7ar produtividade imediata. Terapia n\u00e3o \u00e9 sobre resolver problemas rapidamente; \u00e9 sobre aprender a enfrentar a vida com um olhar novo e, aos poucos, fortalecer a nossa capacidade emocional.<\/p>\n\n\n\n
A psicoterapia, especialmente abordagens como a ACT (Terapia de Aceita\u00e7\u00e3o e Compromisso), ensina que nem sempre \u00e9 preciso lutar contra emo\u00e7\u00f5es dif\u00edceis. Em vez disso, aceitamos essas emo\u00e7\u00f5es como parte da jornada, assim como aceitamos dias de vento ou terrenos irregulares ao andar de bicicleta. A vida n\u00e3o \u00e9 sempre suave, e as emo\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m n\u00e3o. E tudo bem.<\/p>\n\n\n\n
Ao come\u00e7ar a trabalhar em si, \u00e9 normal desejar resultados r\u00e1pidos. Mas o crescimento emocional \u00e9 gradual. Assim como leva tempo para aprender a manter o equil\u00edbrio e ganhar confian\u00e7a na bicicleta, o desenvolvimento emocional acontece em pequenas etapas. \u00c9 um processo de autodescoberta e de aprender a acolher toda a gama de emo\u00e7\u00f5es \u2013 o bom e o dif\u00edcil \u2013 sem se deixar dominar por elas.<\/p>\n\n\n\n
Quando aceitamos que as emo\u00e7\u00f5es fazem parte do caminho, come\u00e7amos a ver que aprender a sentir \u00e9 uma habilidade. Aprender a lidar com as emo\u00e7\u00f5es n\u00e3o \u00e9 evitar a dor ou alcan\u00e7ar um estado constante de felicidade. \u00c9 sobre estar preparado para viver plenamente, com coragem e abertura, sabendo que momentos de desequil\u00edbrio e frustra\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m nos ajudam a crescer.<\/p>\n\n\n\n
Ent\u00e3o, assim como andar de bicicleta, sentir \u00e9 um aprendizado constante. E na terapia, aprender a nos dar tempo para cair, levantar, e, eventualmente, aproveitar o caminho.<\/p>\n\n\n\n
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Aprender a lidar com as emo\u00e7\u00f5es \u00e9 como andar de bicicleta: exige equil\u00edbrio, paci\u00eancia e facilidades das quedas. Na terapia, descobertas que o crescimento emocional leva tempo \u2013 n\u00e3o \u00e9 sobre controlar o que sentimos, mas sobre pedalar mesmo nos dias dif\u00edceis<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":435,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_et_pb_use_builder":"off","_et_pb_old_content":"","_et_gb_content_width":"","_joinchat":[],"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[15,14,12,13,7],"class_list":["post-432","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-sem-categoria","tag-aceitacao","tag-autoconhecimento","tag-crescimentopessoal","tag-inteligencia-emocional","tag-psicoterapia"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/432","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=432"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/432\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":436,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/432\/revisions\/436"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/435"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=432"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=432"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/beatrizgrigoletopsicologa.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=432"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}